domingo, 6 de dezembro de 2009

les cœurs et les boîtes

Era uma vez uma menina que dobrava corações de papel, e os entregava para quem queria dar seu coração. Eram corações muito carinhosos. Os primeiros que ela fez foram com folhas de caderno, e tinham uma silhueta geométrica, com ângulos pontudos que ela aprendeu a disfarçar. Depois ela treinou muito, fazendo vários corações em tamanhos e cores diferentes, colando figuras nos corações, aprendendo a dobrar papéis estampados de forma que as estampas ficassem no lugar em que elas mostrassem tudo o que ela queria mostrar.

Ela também treinou muito entregando seus corações de papel para pessoas diferentes. E ficou olhando conforme os corações foram queimados, espetados em quadros de cortiça (como borboletas numa coleção), guardados no fundo da gaveta, jogados no lixo e genericamente desprezados como se fossem dobraduras comuns. Mas não eram. Todos os corações de papel eram seu coração, e ela sentiu a perda de cada um deles.

Um dia ela cansou. Hoje dobra caixas. Pequenas caixas de papel. Caixas que protegem coisas. Caixas que ela só dá por tédio e excesso de caixas, não pela generosidade alegre e esperançosa de que alguém fique tão feliz em receber seu coração quanto ela ficava ao dá-lo. Está ficando muito boa com as caixas. Testando com diferentes papéis, em diferentes tamanhos, roubando cartões postais – daqueles de banheiro de bar – e aprendendo a fazer as estampas ficarem exatamente aonde mostram tudo o que ela quer mostrar. O quarto dela está cheio de caixas. Mas o coração dela não está em nenhuma.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ausência

Era uma vez uma mulher que não era uma mulher. Era um buraco móvel do tamanho de uma mulher no delicado tecido da realidade. Seu charme estava em sua ausência, que só ficava clara quando ela estava no recinto. Vivia escondida atrás dos cabelos. Quando as pessoas conversavam perto dela, fazia pequenos comentários afiados, rápidos demais pra mudar o rumo da conversa, apenas longos o suficiente para os outros perceberem que ela deveria estar lá, mas não estava.

Colocado desta forma, pode parecer triste, mas não era. Ela não pairava como uma sombra, nem era um fantasma no recinto. Ela era mais Yin do que vazio. A completitude justa para todas as pessoas tão cheias de vida com quem andava. Não há muito como explicar, num mundo tão cheio de pessoas prontas a tudo para parecerem felizes. O fato é que a mulher ausente parecia feliz consigo mesma, e se alguém duvidava ou não, ela não dava a mínima.

Conto tudo isso por vangloria. Defeito feio, eu sei. Mas o fato é que eu fiz a mulher ausente sorrir. Não o sorriso condescendente, de amigos que riem por camaradagem de uma piada fraca. Por três ou talvez quatro segundos, a mulher ausente estava lá, na minha frente, fora de seu buraco no universo. Deve ter sido algo que eu disse, e foi acidental. Gostaria de dizer o contrário, mas seria mentira. Algo raro como um fenômeno astronômico bizarro. Planetas colidem, estrelas explodem, galáxias nascem, e buracos no universo viram pessoas que realmente sorriem um sorriso agradecido e arrebatador. E eu nem pude apreciar direito, pois não esperava que fosse acontecer e durou pouco. Descontando o tempo que levou para entender o que era aquilo, digamos que eu pude olhar para a mulher ausente durante meio segundo.

Não há finais felizes aqui. Nada de juntos para sempre, ou de algum diálogo romântico que sugira vagamente o começo de algo grandioso. Ela voltou para o seu buraco, e eu para os meus comentários acidentais. Os cometas foram embora. Mas, ei, eu fiz a mulher ausente sorrir. Faz a gente pensar...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Monólogo do Teatro Vazio

Eu não tenho nada a dizer. Nem isto, pois já foi dito. Rios de tinta escritos sobre a situação de não se ter nada a dizer. É um elaborado quebra-cabeças que coloca uma serpente dentro de um ovo, dentro de um aquário, dentro de uma arca. Até não ter nada a dizer já foi dito, sobrando apenas o silêncio concreto, a expressão física da falta.

Somos o que dizemos ser, e deixamos de sê-lo no momento em que não temos nada para dizer. No intervalo entre um bom argumento e outro, somos apenas uma sombra. Nós somos os mortos. Zumbis sonhando caminhar num espaço sem céu nem chão, apenas uma brancura infinita para todos os lados, que como o inferno do escritor, é só uma folha branca de papel, que segue vazia por toda eternidade.

Nada disso existe. Num guardanapo borrado algum bêbado já escreveu isso. Nada disso existe. Nem serpentes em ovos em aquários em arcas, nem céu, nem inferno, nem sombras, nem sonhos, nem zumbis. Só existem enquanto as dizemos, porque só existimos enquanto dizemos algo.

Mas falar sozinho é apenas fazer barulho. Não existe sentido nem existência quando se tem as paredes como platéia. Não há esperança com cadeiras vazias. Apenas memórias de tudo o que foi dito, arrependimentos de tudo o que ficou por dizer, e nada novo.

Sempre que você se lembrar, diga algo sobre mim. Mas não por piedade, ou por gratidão. Diga porque arranjou uma platéia. Diga para existir.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

APAGA!

Não acho errado que as pessoas que não fumam queiram não fumar em qualquer lugar. Não gosto de fumaça enquanto eu como, por exemplo, e não sou contra investirmos na melhoria da saúde pública. Gosto de respeitar direitos básicos dos outros, principalmente quando é tão simples quanto deixar de fazer alguma coisa aqui que pode ser feita lá.

Mas, que me perdoem os que se agradam com lógica raza, é necessário pensar na contramão. Como diria a grande cientista política Regina Duarte numa hora dessas, eu tenho medo do governador de São Paulo.

Não é diferente de um Fla-Flu. Ou de um Curíntia versus Parmêra, ou mesmo de um Brasil e Argentina. Não tem nada de amistoso. Na verdade a gente chama de amistoso para poder deixar vazar toda rixa, toda frustração e revanchismo, e dizer depois que é só um jogo. Os perdedores não deviam levar tão a sério. Os perdedores, é claro, são eles. Precisam ser eles. É uma questão pronominal simples. Eles são maus perdedores, nós temos fúria justa.

Meu problema é com essa rivalidade mesquinha que o episódio da lei anti-fumo fez transparecer. Não vi uma alma discutir o bem comum. O que eu vi foi uma briga de torcidas com números desiguais. Opiniões médicas mescladas com discursos inflamados (e eu já vi isso em algum lugar, mas envolvia nomes complicados, bigodes e chuveiros coletivos), truculência e desrespeito como exemplos de ação política (mesmo lugar, mesmos bigodes) e uma comoção besta, com gente vaiando e gente batendo palmas, onde deviam imperar estados de espírito mais nobres, como a preocupação com a coletividade (no tal lugar mencionado, o pessoal que vaiava sumiu).

Desta vez, deve ter sido divertido estar do lado do governador. É um torcedor de peso, daqueles que fazem o juiz pensar duas vezes antes de apitar uma falta. Aliás, fico me perguntando o que aconteceria com a torcida anti-fumo se ele não estivesse nela. Será mesmo que bateriam palmas para os multadores (fiscal não, porque ele foi lá pra multar, não pra fiscalizar) que entraram nos bares, restaurantes e afins na madrugada do dia 7 de agosto? E bater palma por quê? Não me lembro de quem bata palma para marronzinho multando carro mal estacionado. Melhor ainda, fico imaginando o Vila Country, o mesmo estabelecimento da Zona Oeste que não conseguiu conter a multidão de fumantes na estréia da lei-espetáculo, mandando todos os 5.000 pagantes saírem no meio de um show porque um multador, por algum motivo qualquer que represente risco à saúde dos clientes, mandou fechar a casa. Palmas? Eu acho que não.

Discutir sobre a validade da lei em si é ponto morto. "Tão útil quanto o pinto do Papa", diria Tarantino. Aos fumantes, só nos resta integrar a pré-batizada “turma da calçada”, que já apanha assim que nasce. Uma das chefas da operação “Apaga!” lamentou o excesso de bitucas nas ruas em que passou, resmungando algo sobre o fumante prestar contas da sua sujeira. Divertidíssimo é perceber que a força pública desconhecia bitucas em calçada até agora. Lá vem um imposto especial sobre o lixo, exclusivo para fumantes. Ou, melhor ainda, uma mente empreendedora qualquer vai inventar a bituca comestível. Teremos resolvido o dilema da “xerifa” da fumaça e ainda ganhado quitutes.

Mas isso é despeito de quem está do lado que perdeu. Fúria justa, mas improdutiva. Vamos levar os cigarros para fora, para longe. Vamos incentivar os cachimbos para deixar menos bitucas por aí. Vamos colaborar com o precioso ar que se respira. Eu só não consigo parar de apostar comigo mesmo qual será o próximo vício indecente e mórbido que será sanitizado em uma mega operação do governo. A operação “Salada!”, a “Limonada!” e a “Brochada!” já estão em alguma gaveta demagógico-moralista qualquer. Dessa vez, nosso governador partiu o cigarro do Amaury Jr. Se eu fosse reporter, ficaria longe dele nas próximas. Especialmente da "Brochada!". Até o Amaury Jr. merece a integridade das suas bolas.

Outro risco que se corre nessa onda de vaiar e aplaudir o "Apaga!" é a polarização de uma discussão pública. Dois lados. Um está certo, o outro errado. Um representa o bem, o outro, o mal. Se um dos lados tiver sucesso por vezes suficientes num mundo onde só existe o bem e o mal, fica claro quem é o bem. E o bem não precisa consultar o mal para agir. Na verdade, consultar o mal seria negligência. Isso, e a possibilidade de algum secretário da educação assistir "Fahrenheit 451" não me deixam dormir direito.

Foda-se o cigarro. Eu paro de fumar se for necessário para levar esta discussão adiante. Se continuarmos tratando a questão da liberdade versus bem estar coletivo como uma briga de torcida, esquecendo que os torcedores de peso são na verdade apostadores que não querem perder o que investiram, em breve os dois lados estarão vendo novelas.

Muito saudáveis.

E só.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Reciclagem Semântica

Um dos motivos pelos quais o I.D.H. da República dos PsicoTrópicos está entre os mais altos do mundo é a emenda constitucional que baniu a hipocrisia e suas variantes (tucanês dá cadeia por aqui) dos documentos oficiais, discursos públicos e qualquer forma de veiculação de mensagens que não esteja confinada à residência do emissor. Há uma limitada complacência em relação aos floreios, mas apenas para mostrar que temos a mente aberta.

Um de nossos adidos culturais coletou, ao longo de suas visitas ao Brasil, exemplares interessantes do uso prático da língua (nenhum duplo sentido intencional, mas esteja à vontade). Tratam-se de exemplos “sal-da-terra”, humor democrático que contempla tanto os ricos quanto as pessoas de verdade. Coisa bem pensada, complexa de tão simples. Nada de gírias engolidoras de sílabas, mulheres adjetivadas com frutas ou charges políticas de semanários com títulos no imperativo.

Nesta primeira edição da Reciclagem Semântica, apresentaremos a mulher-granada, a rainha do lodo e o apartamento-marmita.

Mulher-granada é um conceito simples. Trata-se da feia que se cerca de amigas bonitas. O grupo de rapazes na outra mesa terá que eleger um heróico voluntário para se jogar sobre a granada e garantir o avanço do batalhão. Um brinde aos heróis, e que nunca faltem por nós.

A rainha do lodo é um conceito simetricamente complementar ao anterior. Trata-se da mulher mais-ou-menos que se cerca de amigas feias, e assim pretende concentrar em si todos os olhares do boteco através de concorrência desleal. Rainhas do lodo costumam odiar mulheres-granada e “Uma mente brilhante”.

Finalmente, o apartamento-marmita. Trata-se do típico domicílio de solteiro, de ambos os gêneros, pequeno demais para uma reunião social que não envolva corpos muito próximos. Nas palavras sábias de Fransueldes de Abreu, “entrou, é comida”.

Entendam, o adido estava de férias. Quando ele estiver trabalhando, já nos prometeu um relatório completo dos termos exclusivos da vida corporativa.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Apologia a Sauron

Acho que finalmente entendi Tolkien, e entendi enquanto cagava. Não que o local ou o ato em si tenham motivado a epifania, longe disso. Mas foi o momento de parada forçada que fiz durante uma crise. Percebi que havia perdido um livro e estava louco atrás dele, até que o chamado da natureza me obrigou a ir ao vaso.

Até algumas horas atrás, o livro não era mais importante do que qualquer outro da minha coleção. Ele não era o mais caro, nem o mais bonito, nem o mais inteligente. O próprio autor do livro perdido já escrevera coisa melhor. E minha coleção, por sua vez, apesar do meu carinho por ela, não é impressionante. Duvido que ela um dia salve a vida de alguém.

Mas, bem sabe quem trabalha com informações, você guarda livros durante uma vida toda, lê alguns, agenda outros para uma leitura futura, que nunca chega, e um dia, por causa de uma idéia maluca que vai tirar o seu trabalho corriqueiro do marasmo e jogá-lo em outro nível – que envolve, no mínimo, elogios e tapinhas nas costas – você precisa reler uma idéia que, salvo falha de memória, estava em algum livro seu. E aquele maldito livro deixa de ser só mais um anteparo de poeira, e se torna “o um” livro.

Começa tranqüilo, como a primeira chama de um incêndio. Você checa primeiro os lugares onde ele deveria estar, e fica levemente incomodado. Depois os lugares onde você costuma deixar livros, como o chão ao lado da cama ou a escrivaninha. Então a fria realidade alcança os seus sentidos. Você parte para as outras coleções de livros presentes na casa, e num último desespero passa a olhar qualquer gaveta grande o bastante para contê-lo. Tudo inútil. O um livro não está lá.

Você cria pilhas enormes de bagunça e destruição atrás dele, arregimenta quem estiver por perto na procura por ele. Você visita lugares em que já esteve, na esperança de ter deixado passar alguma coisa, e arrasta a mobília na esperança de que ele tenha caído inocentemente atrás de uma estante qualquer – sabendo no fundo da alma que vai se vingar da tal estante depois que achar o livro e passar o nervosismo, transformando-a num apoio para copos e cinzeiros pelo resto da eternidade.

O maldito livro não aparece. A idéia genial vai ter que esperar o livro brotar do nada, ou uma visita nada gloriosa até a livraria mais próxima, para a compra de um livro que você sabe que já tem. Só de imaginar a cara inocente e solícita do vendedor, o sangue ferve o bastante para estripar alguém. Mas até a expressão bovina do vendedor é melhor do que estar sem o livro, porque isso significa mais um trabalho médio, e o médio é perturbador.

Como você é uma pessoa racional, canaliza essa raiva para uma segunda busca ao livro perdido. Só que, em algum lugar bizarro do seu inconsciente, você já cedeu e está se culpando por ser desorganizado. E começa a arrumar seus livros, por impulso, para que eles sempre estejam ao alcance da mão quando você precisar deles – o que é louvável, exceto por não resolver o problema fundamental: o um livro não está lá, mesmo depois da minuciosa cata de outros livros espalhados pela casa, alfabeticamente devolvidos aos seus lugares de direito.

Foi nesse estágio que a inevitabilidade se manifestou do jeito que só as tripas sabem fazer. Fui ao banheiro e, sem muita explicação, me peguei sentindo piedade do Sauron. E entendi que os vilões eram aqueles gordos de um metro e vinte, escondendo o um livro, digo, anel, com todas as forças, para evitar algo que seguramente era melhor do que aquela vidinha insuportavelmente média e constante.

Mas eu vi os filmes, e não tenho a menor vocação para vilão de segunda, que sempre se despede da vida com um "eu cheguei tão perto" nos lábios, preferencialmente com um espetáculo de efeitos especias. Eu sei no que dá esse tipo de braço de ferro. Minha conclusão honesta? Que se danem esses malucos faladores de língua élfica. Se Sauron tivesse parado para cagar no meio daquela confusão toda, teria ido à joalheria no dia seguinte.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Caixa de Sugestões

É dito, não sem razão, que a estrada para o Inferno foi pavimentada com boas intenções. Por que deixaríamos de aproveitar a oportunidade e calçar mais um ou dois metros até o destino final? Se para nada servir, acelera a viagem de um monte de gente.

A boa intenção deste ponto preto na Interrede (In-ter-re-de. Isso mesmo. Porque Rede Mundial é brega e Internet é coisa de vendido) é falar sobre tudo, desordenadamente, mas mantendo a linha de raciocínio. Por isso, vá se acostumando com esta barra, na lateral direita do seu monitor. Ela é sua amiga. Transforma esta bagunça semi-digerida de postagens em porções palatáveis de assuntos variados (leitor, seja generoso no julgamento desta última frase).

Aqui, por exemplo, estão reunidas as postagens sobre este espaço virtual soberano em que você está agora, e de onde, esperamos, sairão críticas construtivas para a República dos PsicoTrópicos. Também aceitamos doações de material para publicação, mas se você não tem nossa caixa postal, é porque não aceitaríamos o seu material, pra começo de conversa.

E sim, se esta é a segunda vez que você lê esta mensagem, é porque acaba de descobrir que ela é a primeira mensagem padronizada para todos os marcadores.

Medida Provisória: Filosofias de Boteco e Kung-fu Mental.

É dito, não sem razão, que a estrada para o Inferno foi pavimentada com boas intenções. Por que deixaríamos de aproveitar a oportunidade e calçar mais um ou dois metros até o destino final? Se para nada servir, acelera a viagem de um monte de gente.

A boa intenção deste ponto preto na Interrede (In-ter-re-de. Isso mesmo. Porque Rede Mundial é brega e Internet é coisa de vendido) é falar sobre tudo, desordenadamente, mas mantendo a linha de raciocínio. Por isso, vá se acostumando com esta barra, na lateral direita do seu monitor. Ela é sua amiga. Transforma esta bagunça semi-digerida de postagens em porções palatáveis de assuntos variados (leitor, seja generoso no julgamento desta última frase).

Aqui, por exemplo, estão reunidas as postagens sobre Questões Existenciais, Questões Morais, Questões Éticas, e todas as outras que as pessoas se fazem antes de abraçarem o bêbado mais próximo e dizerem “você é meu amigo” (leitor, a tipografia padrão do Blogger ainda não permite que a fonte da frase entre aspas seja trocada para refletir visualmente com exatidão o estado gelatinoso do som da voz de um bêbado. Pedimos perdão pela limitação técnica).

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Medida Provisória: Política e Outros Escândalos

É dito, não sem razão, que a estrada para o Inferno foi pavimentada com boas intenções. Por que deixaríamos de aproveitar a oportunidade e calçar mais um ou dois metros até o destino final? Se para nada servir, acelera a viagem de um monte de gente.

A boa intenção deste ponto preto na Interrede (In-ter-re-de. Isso mesmo. Porque Rede Mundial é brega e Internet é coisa de vendido) é falar sobre tudo, desordenadamente, mas mantendo a linha de raciocínio. Por isso, vá se acostumando com esta barra, na lateral direita do seu monitor. Ela é sua amiga. Transforma esta bagunça semi-digerida de postagens em porções palatáveis de assuntos variados (leitor, seja generoso no julgamento desta última frase).

Aqui, por exemplo, estão reunidas as postagens sobre Política, escândalos da Mídia e outras coisas realmente pornográficas, que mereciam três xises ou mais. Recomendamos discrição ao leitor.

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Medida Provisória: Lugares pra ir e Coisas para ver (ou fugir).

É dito, não sem razão, que a estrada para o Inferno foi pavimentada com boas intenções. Por que deixaríamos de aproveitar a oportunidade e calçar mais um ou dois metros até o destino final? Se para nada servir, acelera a viagem de um monte de gente.

A boa intenção deste ponto preto na Interrede (In-ter-re-de. Isso mesmo. Porque Rede Mundial é brega e Internet é coisa de vendido) é falar sobre tudo, desordenadamente, mas mantendo a linha de raciocínio. Por isso, vá se acostumando com esta barra, na lateral direita do seu monitor. Ela é sua amiga. Transforma esta bagunça semi-digerida de postagens em porções palatáveis de assuntos variados (leitor, seja generoso no julgamento desta última frase).

Aqui, por exemplo, estão reunidas as postagens sobre aquele conjunto obscuro de estabelecimentos onde se vende etretenimento, em garrafas, telas, muros picadeiros, mesas de som e seus semelhantes, todos visitados por nossos embaixadores. São nossos Cenários. E não se preocupem, vamos ser hone$to$ em no$$o$ comentário$.

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Medida Provisória: Contos

É dito, não sem razão, que a estrada para o Inferno foi pavimentada com boas intenções. Por que deixaríamos de aproveitar a oportunidade e calçar mais um ou dois metros até o destino final? Se para nada servir, acelera a viagem de um monte de gente.

A boa intenção deste ponto preto na Interrede (In-ter-re-de. Isso mesmo. Porque Rede Mundial é brega e Internet é coisa de vendido) é falar sobre tudo, desordenadamente, mas mantendo a linha de raciocínio. Por isso, vá se acostumando com esta barra, na lateral direita do seu monitor. Ela é sua amiga. Transforma esta bagunça semi-digerida de postagens em porções palatáveis de assuntos variados (leitor, seja generoso no julgamento desta última frase).
Aqui, por exemplo, estão reunidas as postagens sobre Contos e Outras Bobagens que escrevemos em nosso tempo livre. As Nações Amigas, eventualmente, também terão seu espaço (aceita-se subornos).

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